🎙️ Generais no Banco dos Réus: Quando o Brasil Ensina a Enfrentar a Extrema Direita

🎙️ Generais no Banco dos Réus: Quando o Brasil Ensina a Enfrentar a Extrema Direita

Chica Marrenta na escuta.

Hoje o Brasil se deu ao luxo de um pequeno milagre cívico: generais no banco dos réus. Não no teatro de papelão da Justiça Militar, onde tudo termina em pizza com estrela dourada. Não. Foi no Supremo Tribunal Federal, com toga preta, voz firme e prova técnica no coldre. O Exército do “ninguém acima da lei” finalmente sentou no banco duro da verdade.

É o tipo de foto que não se repete fácil: Augusto Heleno, Braga Netto e Jair Bolsonaro, todos alinhados como se estivessem esperando uma farda nova, mas o que vinha era só o frio da Constituição.

Augusto Heleno, o “tríplice coroado”, aquele mito vivo das casernas, teve que ouvir, calado, as palavras de um civil. E calou. Porque ali, o som da farda era menos imponente que o tilintar seco da Justiça em ação.

E Bolsonaro? Ah, o valente da cloroquina, o caçador de comunistas imaginários, baixou a cabeça. Pediu desculpas. Tentou até um gracejo com Alexandre de Moraes, como se o STF fosse um boteco e não o muro onde seus delírios bateram de frente com a realidade.

Não teve grito. Teve choro. Teve general pedindo desculpa. Teve militar com a voz embargada.

Essa cena é histórica. Não apenas porque desnuda os bastidores do golpismo moderno. Mas porque mostra ao mundo como se enfrenta a extrema direita: com processo, com provas, com firmeza – e sem perder a compostura.

O que desmonta o fascista não é o grito de volta. É a serenidade da verdade. A compostura que humilha. O silêncio que expõe.

Essa estrutura tem nome: chama-se Estado de Direito. Chama-se Constituição. Chama-se coragem institucional — algo que faltou em tantos momentos da nossa história, mas que agora... começa a germinar como flor teimosa no asfalto rachado.

A guerra não é mais de tanques. É de narrativas, algoritmos, microfones e microdoses diárias de mentira. Mas quando o general chora e o capitão abaixa a cabeça, é porque o jogo virou. Não vencemos. Mas a muralha tremeu.

E como diz Chica:

O Brasil precisa aprender a deixar de ser país... e virar nação. Porque país é o que sobra quando a elite foge e o povo sangra. Nação é o que nasce quando o povo para de sangrar — e começa a julgar.

Aqui quem falou foi Chica Marrenta.
Com batom vermelho, verbo quente e um STF no coração.


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Porque revolta com argumento... vira munição democrática.

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