NICOLAS FERREIRA: O MOSQUITINHO COM EGO DE HELICÓPTERO
NICOLAS FERREIRA: O MOSQUITINHO COM EGO DE HELICÓPTERO
Não fosse o poder tóxico das redes sociais, Nicolas Ferreira seria só mais um mosquitinho irritante no verão político brasileiro. Um figurinha pequena, com ego inchado que só perde para o barulho do helicóptero imaginário que ele insiste em pilotar. Mas não, o palco digital sem porteiro fez dele uma celebridade de mentira, um pernilongo viral com fama de deputado federal.
Depois de espalhar desinformação sobre o monitoramento do Pix — jogada que rendeu ações judiciais e a ira dos especialistas — ele reaparece com acusações apocalípticas, pintando um cenário catastrófico de fraudes bilionárias no INSS. A novidade? O “rombo” começou em 2016, atravessou governos, inclusive os dos aliados que ele hoje tenta enterrar.
Ele quer fazer parecer que só agora o Brasil descobriu a roubalheira. Mas quem acompanha sabe: essa ladainha tem história e os mecanismos de controle vêm sendo reforçados justamente no governo que ele tanto ataca. A questão não é a crítica — é o veneno mascarado de verdade que ele despeja nas redes.
Nicolas não é só um incômodo. É um risco para a saúde democrática, um microfone de fake news que transforma nulidades em vozes amplificadas, criando tempestades num copo d’água cheio de ignorância e medo.
O pernilongo da política — barulhento, irritante, e, no fundo, um sinal de que o Brasil ainda tem muito veneno para filtrar.
[Música]
Deixe seu comentário e inscreva-se para receber as verdades sem verniz.
.png)
Comentários